Raios (de Herb S. Brier)
O raio é interamente imprevisivel. As medidas de segurança podem ser surpreendentemente insuficientes. Mesmo assim, há alguns cuidados que podemos tomar para reduzir as probabilidades de um raio causar algum dano em nossos equipamentos.
Já há exigencias oficiais quanto a dispositivos de proteção contra raios nas linhas aéreas de distribuição de energia, havendo também diversas regras relativas a instalação de radiotransmissores de qualquer clase inclusive amadores. O não cumprimento dessas determinações podem prejudicar o direito de ressarcimento de prejuizos quando houver seguro contra fogo.
O que é o Raio.
Em poucas palavras é uma grande centelha eletrica entre regiões onde cargas elétricas positivas e negativas se acumulam. Quando nos lembramos de que são necesários aproximadamente 20.000V para fazer saltar uma centelha entre duas pontas de agulha afastadas cêrca de 2,5 cm, podemos facilmente avaliar que tensões gigantescas serão necessárias para fazer saltar centelhas de uma nuvem para a terra a uma distancia de alguns kilometros.
Podem ocorrer descargas elétricas entre duas nuvens, dentro de uma nuvem tipo “cúmulus” ou entre uma nuvem e a terra. O trovão que acompanha o raio, pode muitas vezes ser ouvido a mais de 30km do ponto onde ele ocorre. O trovão é apenas uma rapida expansão de ar no percurso do raio, e se asemelha ao efeito causado por um avião a jato quando rompe a barreira do som. Na verdade ele é relativamente inofensivo.
Quando, entre camadas de nuvens, ou entre a nuvem e a terra, se formam cargas eletricas de intensidade suficiente e polaridades opostas, ocorre uma descarga que constitui o raio. Este pode ficar dentro da nuvem propriamente dita, saltar de uma nuvem pra outra ou para a terra – o que oferecer a maior diferença de potencial. Durante os temporais pode haver incidencia de raios sobre a terra a uma media de 100 vezes por segundo.
Em geral, o raio procurará o ponto mais alto da região, mesmo que este proporcione uma condutividade pequena – como uma árvore.
